Um conceito muito importante que tem ganhado cada vez mais espaço é o conceito da economia circular.
Até tempos atrás a sociedade vinha sempre realizando seus descartes de forma que não se recuperava qualquer resíduo. Ou seja, um produto ou sua embalagem era "jogado" no lixo e simplesmente esperava-se que a natureza tomasse conta daquilo que poderia durar 5, 10 ou centenas de anos. Isso para não mencionar resíduos que duram milhares de anos para se decompor e serem reinserido na natureza.
Ou seja, no passado a industria extraía matéria prima, produzia, vendia para os consumidores, que após seu uso descartavam como lixo comum. As empresas que gerenciam resíduos, por sua vez, acomodavam tais resíduos em aterros para que a natureza "desse" seu jeito.
Claro que isso ainda acontece com muitos resíduos e em muitas sociedades. A isso damos o nome de economia linear.
Esta abordagem linear tem mudado em muitas sociedades e a economia linear tem dado espaço para economia circular.
Não é uma tarefa fácil, pois essa mudança envolve não só a mudança de cultura das pessoas como consumidoras mas também a mudança de paradigma para as mais diferentes indústrias, materiais usados e design de produtos e embalagens.
Ou seja, podemos definir da seguinte forma:
Economia linear: Conjunto de ações da sociedade que prevê extração crescente de recursos naturais para produção de bens. Este modelo é economicamente inviável pois a extração a longo prazo, tornam os recursos planetários escassos para manutenção desse modelo.
Economia circular: Neste modelo não deve haver desperdício pois adota-se a abordagem de reduzir, reutilizar e reciclar (3Rs). A extração de matéria prima é reduzida e quando possível usa-se menos material para produção do produto. Os produtos são feitos de peças e materiais reutilizados e após o descarte de um produto, materiais e peças são reciclados.
Na Loop, praticamos com nossos operadores o modelo da economia circular para todos os resíduos passíveis de adoção desta prática. Resíduos eletroeletrônicos, lâmpadas, pilhas, baterias e outros resíduos seguem para diversas cadeias de reciclagem, passando por processos de transbordo, manufatura reversa, fragmentação, separação e triagem até chegarem aos operadores de reciclagem de fato que irão transformar aquele resíduo em matéria prima.